futilmente inteligente

Tava aqui lendo o blog da Nat, e o último post dela me inspirou...
Ia escrever um recadinho no blog dela, na verdade, tava escrevendo, mas foi ficando tudo tão grande... que resolvi colocar aqui!

Concordo em gênero, número e grau com o que ela disse!
Tenho medo de tudo que ela falou que tem medo... principalmente esse medo de ficar sozinha! Tenho pavor de ficar sozinha! O que me faz ser do jeito que eu sou, tão falante e tão prestativa, querendo fazer de tudo pra agradar e conquistar os outros que... acaba todo mundo se afastando de mim porque minhas atitudes as vezes parecem meio infantis, ou... sei lá!
E ao mesmo tempo que eu sou assim, sou muito intolerante com as pessoas! Se não gosto da atitude delas, não gosto mesmo, e na maioria das vezes dá pra ver na minha cara, e se não dá eu falo. (sou uma contradição ambulante ou não?!?!)

Aí, dando exemplos, não me sinto muito bem em ambientes que tem pessoas bebendo muito, fumando, falando alto, conversando "borracha"... e aí surge o meu medo de ficar sozinha, de estar sendo ati-social. Mas porque as pessoas tem que ser tão vazias?
Eu acho uma perda de tempo viver situações que não me acrescentam nada, sabe?
Me irrita muito o fato de hoje em dia as pessoas só gostarem de estar umas com as outras pra ficar tirando sarro da cara do outro, meio que ficar se colocando em posição superior... E passam uma noite inteira "conversando" e lutando pra ver que vai ter o direito de falar (ou falando todo mundo junto)...
E o que isso tem a ver com todos os outros medos que a Nat falou, que também são medos meus, coisas que eu penso todo dia, e que devem ser também de algumas pessoas?

O que eu acho é que devemos fazer um resgate dos valores, aqueles que a mãe dela ensinou, que a nossa mãe nos ensinou, com tanto carinho, e entender que nada que essas revistas, blogs, programas de TV falam que é o certo é o que vai trazer a felicidade, aquela sensação de preenchimento que eu, sinceramente, espero sentir quando eu for bem velhinha...

Não adianta sair por aí curtindo a vida, como todo mundo ama falar que faz, se mais pra frente, quando descobrirem que não dá pra viver assim pra sempre, não der mais pra voltar atrás.

Sem querer ser beata, porque isso eu não sou mesmo, o que eu acho que falta é as pessoas entenderem a essência das palavras de Jesus, quando ele disse para amarmos ao próximo como a nós mesmos. Acho que tem muita gente que não sabe o que é isso!

Amar ao outro como você ama a você mesmo é só fazer ao outro aquilo que você gostaria que fizessem com você! Simples assim!
Pensamento simples, mas muito difícil de colocar em prática... porque envolve o nosso orgulho e outros sentimentos que relutamos em abrir mão!

Você gostaria que alguém ficasse com você num dia e no outro ficasse com outra pessoa? Se não, não faça com o próximo...
Você gostaria que alguém jogasse lixo na porta da sua casa, ou na sua casa mesmo? Então não jogue na rua, que é um lugar de convívio de todos, nem na porta da casa dos outros...
Você gostaria que alguém te humilhasse em uma conversa, no telefone, ou pessoalmente, então não faça com os outros...
E assim por diante!

Comece hoje! Trate as pessoas, fale com elas, com o mundo, do jeito que você gostaria que o mundo agisse com você! (Isso vale pra cuidar do mundo que você vive também, da natureza...)
Talvez alguma coisa mude na sua vida!

Sei que não é fácil, mesmo porque tenho tentado, mas sei que ainda não consegui. Como eu só consigo dar aos outros o que dou a mim mesma, ainda sou muito intolerante comigo, não me aceito do jeito que eu sou, e isso me faz ser assim também com as pessoas!
Mas acredito que ter consciência disso tudo já é um passo...

... e continuo caminhando!